24/11/2008

Numa noite fria de Inverno...


O Inverno convida a encontros dentro de casa, fugimos do frio que aperta lá fora, para nos refugiarmos no calor de uma sala, de um grupo de amigos. Apreciar esses momentos é algo que a vida nos pode trazer de melhor…

Num Inverno não muito distante, combinou-se um jantar na casa de um casal amigo. O pacto foi selado com a promessa que levaria uma companhia. Na altura, convidei uma amiga que esta envolvido numa relação descomprometida.

R. é uma mulher fascinante em todos os sentidos, apesar da sua beleza exterior ser mais que óbvia, a sua simpatia e o seu modo de estar na vida, era a companhia ideal para aquele jantar.

À hora combinada, entrámos na casa do casal anfitrião e pusemo-nos confortáveis, deixando os pesados sobretudos no cabide do hall de entrada.

Jantámos sem demoras, numa conversa entre amigos sem o tom cerimonial de um qualquer jantar formal.

Ficámos um pouco mais, sentados à mesa, contando histórias mundanas e peripécias da vida, assuntos normalíssimos, que fazem parte de todas as conversas entre amigos.

Para fechar aquela bela refeição, dirigi-me à varanda para fumar um cigarro, sendo acompanhado pelo anfitrião. Entre duas passas no cigarro, ele confessou-me, sem grandes rodeios, que se tinha sentido atraído por R.

Aquela revelação, não me tinha causado espanto, tinha a consciência do aspecto exterior de R. aliado à sua simpatia, não deixava qualquer homem indiferente. Até já me tinha questionado por repetidas vezes, o que R. teria visto em mim, o que a minha pessoa a atrairia tanto…

Respondi-lhe: “-É normal, só um cego é que não se sentiria atraído…”

Terminámos o cigarro e dirigimo-nos à sala, onde se encontravam R. e D., numa conversa típica de mulheres enquanto desfolhavam uma revista de imprensa cor-de-rosa. O meu amigo interrompeu-as discretamente e chamou a sua companheira à cozinha, onde conversaram por alguns momentos.

Eu e R. ficámos na sala, trocando olhares cheios de desejo e cumplicidade. Sabíamos que saindo dali, teríamo-nos um ao outro sem quaisquer constrangimentos.

Aquele clima sexualmente tenso foi interrompido pela chegada do casal de regresso da cozinha. D. tomou a dianteira do seu companheiro que a seguia, diante de nós, fixou-me os olhos e disse: “- Sei que o que vamos pedir é um pouco estranho e estejam à vontade para dizer que não…”. No seu tom de voz, notava-se um pouco de nervosismo, mas ao mesmo tempo, denotava-se firmeza de quem sabia o que queria…

Toda a minha atenção fixou a sua boca, enquanto cada palavra saía da boca de D. “ – … já tínhamos falado sobre isto entre nós, e queríamos experimentar uma coisa nova, um swing com vocês. Não pensem que já tínhamos planeado isto, para esta noite…”

Enquanto D. se afogava em floreados e se afastava daquele discurso tão directo, eu e R., trocávamos olhares surpresos, não pelo assunto em si, mas pela forma directa como D. o abordou.

Depois de um momento constrangedor, em que sinceramente não sabia o que dizer, o silêncio foi quebrado por R., dizendo: “- Eu alinho! È uma experiência que já me tinha passado pela cabeça e esta noite tornou-se numa oportunidade perfeita!”

Reagi com uma estrondosa gargalhada, para disfarçar o meu nervosismo e incredulidade, mas logo depois recompus-me e com o ar mais envergonhado do mundo interpelei D.: “ – Mas como queres…”. Fui interrompido na minha pergunta, D. pegou-me na mão e dirigiu-me atrás dela para o seu quarto.

Passando pelo hall de entrada, olhei para o cabide onde repousava um chapéu de cowboy, do qual já tinha feito piadas sexuais, numa visita anterior. Peguei no chapéu e levei-o comigo para o quarto.

Sem grandes cerimónias, D. empurrou-me para a cama e arrancou-me o chapéu das mãos, colocando-o na sua cabeça e ficando em pé diante de mim.

“- Hoje não quero barreiras nem tabus. Esta noite, apenas quero tudo menos fazer amor…” – disse, enquanto desapertava botão a botão a sua blusa, revelando um sutiã preto rendado.

Sentei-me diante dela na borda da cama e peguei nos seus seios com ambas as mãos, desviando o sutiã, enquanto expunha os seus mamilos erectos, dos quais me deliciei neles.

D. gemia baixinho e ao mesmo tempo proferia pequenas palavras soltas: “ – isso… chupa-me…morde-os…”

Puxou-me a camisola, trazendo com esta a t-shirt, deixando exposto diante de si o meu tronco nu. Parou por momentos, sorrindo, empurrando-me para trás, obrigando-me a deitar na cama.

Lentamente, sentou-se sobre mim, e beijou-me os mamilos enquanto que com uma mão retirou-me o cinto e de seguida, desabotoou-me as calças, sem pressas, a um ritmo muito sensual.

Foi descendo o meu tronco até chegar ao umbigo, demorando-se por ali, depois foi descendo em direcção ao meu ventre, puxando os meus boxers para baixo, deixando o meu membro erecto exposto à sua mercê.

Olhou para mim, com um sorriso maroto: “-Estás todo depilado… tal como te tinha já imaginado!”, antes de mergulhar a sua boca no meu sexo.

Fez-me um belo sexo oral, aplicando-se tão bem a cada chupadela, saboreando o meu suco, que quase me vim naquele momento.

Despi-lhe as calças e as cuecas, de uma forma atabalhoada e pedi-lhe que a deixasse chupar ao mesmo tempo que ela me fazia a mim. Aquele sessenta e nove tornou-se numa luta de línguas famintas por dar o maior prazer simultaneamente.

Disse-lhe: “-Estou quase a vir-me…”. D. sorriu de novo e levou o seu indicador à sua boca, fazendo o sinal para me calar, enquanto que com a outra mão me acariciava vagarosamente o meu pau, e passava com a língua em todo o comprimento do meu membro que pulsava, cheio de tesão. Com calma, foi mantendo a tesão no ponto certo.

Sentou-se em cima de mim e deixou-se penetrar num vai e vem lento, esperando pacientemente que eu controlasse o orgasmo. Sentindo-me de volta no controlo da situação, peguei-lhe nas ancas e começámos a fazer movimentos mais rápidos. Ambos estávamos em êxtase, mas com a consciência que os outros dois estariam num estado eufórico semelhante ao nosso, numa outra divisão daquele apartamento.

Com esse pensamento, empurrei-a fora de mim, encostando-a à parede defronte da cama, o seu corpo ficou refém entre mim e a parede, de costas para mim, levantou uma perna, apoiando-a num banco que jazia por ali, metendo o meu pau dentro dela. Deixando-se esmagar pelo peso do meu corpo a cada penetração, D. soltava gemidos de prazer.

Segredei-lhe: “- Estás a pôr-me louco com esse chapéu! Já te tinha fantasiado assim…”

“- Eu também!” – soltou D., mordendo o lábio de prazer.

Continuámos naquela posição, a um ritmo mais rápido, quase incontrolável. Os nossos corpos suados e quentes entravam em contacto com aquela parede fria. Sentindo que não ia aguentar muito mais, saí dentro dela, D. prontamente se apercebeu do orgasmo iminente, deitando-se na cama, ordenou: “ – Vem-te no meu peito.”

Subi para cima dela, encostando o meu pau no seu peito e vim-me. D. esmagou os seus seios nele e fez-me uma espanholada, prolongando o meu prazer orgásmico.

Caí para o lado esgotado, deitando-me ao lado dela, ela sorriu e pediu-me com uma voz dócil:

“- Ainda aguentas chupar-me até me vir uma última vez contigo?”

Acedi com a cabeça e chupei-a com vontade enquanto ela acariciava o seu clítoris. Pouco tempo depois todo o seu corpo estremecia, denunciando o orgasmo.

Olhámos um para o outro, sorrindo. Sendo interrompidos naquela troca de olhares pelo barulho da porta do quarto a ser aberta lentamente. R. surgiu toda despida sorrindo.

“ – Posso-me juntar?”

“ – Claro que sim!” – respondeu prontamente D.

“ – O teu namorado contou-me da tua outra fantasia e eu aceitei…” – disse R., enquanto se dirigia para a cama.

Sem entender nada do que se passava, observei aquele diálogo e as suas trocas de olhares.

R. deitou-se na cama onde estava D. esperando-a, ignorando completamente a minha presença, começaram a beijar-se. Devagar levantei-me da cama e dirigi-me para um canto do quarto.

Ambas olharam para mim com um sorriso cúmplice. Trocaram carícias entre elas, de uma forma muito sensual, enquanto as observava.

Rapidamente, o meu pau voltou a ficar duro e comecei a acariciá-lo devagar ao ritmo da troca de carícias entre elas. Ainda estava confuso com o que via diante de mim, aquela experiencia tornou-se muito intensa e nunca tinha presenciado nem vivido algo tão tenso sexualmente como aquilo. Tinha sido apanhado completamente desprevenido desde o primeiro minuto que tinha entrado naquele apartamento.

Nessa noite, vim-me pela segunda vez, enquanto elas se fundiam num sessenta e nove sensualíssimo.

Fui pegando nas minhas roupas e dirigi-me para a casa de banho, fechando a porta do quarto por trás de mim, deixando-as gozar aquela experiência sozinhas.

Quando saí da casa de banho, fui à varanda onde o meu amigo se encontrava fumando pacificamente o seu cigarro.

Fumámos ambos os cigarros, sem trocar uma palavra, ambos estávamos numa outra dimensão e ainda não tínhamos voltado à realidade.

Mais tarde, senti um toque ao de leve no ombro, R. surgia nas minhas costas, já com o sobretudo vestido. Dei uma palmada no ombro do meu amigo, despedindo-me dele. R. piscou-lhe o olho e sorriu enquanto nos dirigíamos à porta de casa.

Entrei no carro e confessei a R.: “ – Nunca pensei que isto poderia acontecer… foi surreal…”

“ – Do outro mundo…” – rematou R., enquanto nos olhámos e soltámos uma gargalhada cúmplice.

Foi uma experiencia única, R. nunca mais viu o casal e eu, até aos dias de hoje, frequento a casa destes meus amigos, com a mesma frequência que o fazia anteriormente a este acontecimento.

Nunca abordámos o que se passou naquela noite fria de Inverno e todos guardámos boas recordações, sem contudo a nossa relação de amizade tenha sido beliscada por aquela experiencia.


Fotografia: Gabriela Cravo e Canela@olhares.com

Tratamento de imagem: sofa surfer

05/11/2008

Armazém abandonado




Um dia meti-me no carro e fui directo a Espinho, com a desculpa que iria visitar uns familiares ao Porto. Já passavam dois meses que diariamente conversava com a T., uma mulher de 32 anos.
Falávamos sobre tudo, mas cedo trocámos confidências. É a vantagem da internet, a barreira física de um monitor deixa-nos mais à vontade com uma pessoa que não conhecemos e foi assim que acabámos por revelar os nossos segredos que não confiamos aos nossos melhores amigos.

Avisei-a dias antes que estaria a caminho de Espinho ao final desta tarde, ela concordou com um encontro comigo. Confesso que fui de encontro ao desconhecido, nunca tinha ido a Espinho e o que ia encontrar, poderia não corresponder àquilo que tinha imaginado.
Fui a viagem toda com um misto de nervosismo e excitação, afinal era a minha primeira vez a ir tão longe para conhecer uma pessoa. Logo pus na cabeça que iria apenas conhecer a mulher do outro lado da janela. Se não criasse expectativas, dificilmente me desiludiria.
A viagem parecia não ter fim, os quilómetros que deveriam diminuir, davam a sensação de aumentar naquele dia de muito calor. Pelo meio fomos trocando mensagens através do telemóvel. Pressenti que ela também estava desejosa de que chegasse a Espinho.
À chegada, um telefonema para receber indicações do local do ponto de encontro, uma geladaria que era muito conhecida por aqueles lados.
Caminhei umas dezenas de metros ao local combinado e ao entrar reconheci-a logo, apesar de ela não me ter visto, mexia distraidamente a sua chávena de café ao mesmo tempo que olhava para o lado oposto do qual me encontrava. Deixei-me estar à porta por um minuto, contemplando-a com o seu olhar perdido no infinito.
Aproximei-me devagar até sentir a minha presença a um metro da mesa dela, largou um sorriso daqueles tímidos, mas sinceros, denunciando ter gostado do que tinha acabado de ver. Dei-lhe um beijo na cara, ao qual ela me respondeu com outro beijo, inspirando profundamente o meu cheiro misturado com o perfume.
Sentei-me à mesa e naturalmente a conversa foi-se desenrolando, com a mesma vontade de outras conversas feitas na net. A conversa foi longa, um pouco mais tarde sugeriu-me dar uma volta a pé, para me mostrar um pouco da cidade plantada ao longo de um extenso areal.
O dia estava bem agradável, era Verão. Uma brisa forte fustigava a costa, uma nortada comum nas praias a Norte. Olhei para ela e reparei como a sua pele estava arrepiada, ela tinha frio e sugeri voltarmos para os nossos carros.
Distraídos, tínhamos caminhado bastante o que nos obrigaria a voltar, agora contra o vento. Olhei para o outro lado da avenida e vi umas ruas que me pareceram abrigadas daquelas rabanadas de vento, um atalho menos sofrível que aquela marginal.
Numa dessas ruas apertadas por armazéns abandonados, não havia movimento de pessoas, nem de carros e por brincadeira disse: “- Já viste se fosse um louco? Bem podias gritar que aqui não passa ninguém!”, ela sorriu e respondeu: “- Não estou preocupada, já vi que és boa pessoa!”
“ - Sim, mas também sou homem e não fiquei indiferente a ti…”
“ – E eu sou mulher e também não me ficaste indiferente.” – Rematou ela, enquanto me piscou o olho.
Nesse momento, olhei para trás dela e vi um portão de um armazém, reparei que estava ligeiramente aberto e disse-lhe:
“- Não saias daqui, eu volto já!”
Ela sorriu e acedeu ao meu pedido vigiando todos os meus passos enquanto me dirigia a esse armazém. Espreitei lá para dentro, tratava-se de um antigo armazém industrial, no meio tinha umas máquinas empoeiradas e ferrugentas e no fundo um balcão comprido.
Atravessei a rua de novo, e segredei-lhe: “- Apetece-te fazer uma loucura?” Ela hesitou no olhar, mas o seu corpo foi mais forte que a sua mente fazendo um sorriso nada inocente. Peguei-lhe na mão e puxei-a para dentro do pavilhão.
Fomos em direcção ao balcão, beijando-nos selvaticamente, as nossas respirações misturavam-se sôfregas com aqueles beijos molhados. Num instante ela desceu a sua mão até ao meu sexo, que erecto já a esperava e agarrou-o firmemente, ao mesmo tempo que me mordia a língua, num misto de dor e prazer.
Num golpe rápido, virei-a de costas para mim e comecei a acariciar-lhe os seios rijos enquanto que as nossas línguas se trocavam numa dança desconcertante em linguados bem oleados de saliva quente. Uma das suas mãos segurava o meu membro duro novamente e eu respondia-lhe esfregando os dedos na sua vagina.
Obriguei-a a debruçar-se sobre o balcão ficando de rabo espetado para mim. Baixei-lhe as calças e as cuecas, com as mãos afastei-lhe as nádegas, descobrindo os seus lábios vaginais, onde meti a minha língua dentro dela que estava quente e bem molhada.
T. soltava uns gritos e gemidos abafados a cada lambidela e chupadela minha. Enquanto me perdia no sexo dela, molhei um dedo com saliva e suavemente meti a ponta do dedo no ânus dela. Ela parou por momentos e olhou na minha direcção com um olhar de espanto, mas logo de seguida sorriu e consentiu com a cabeça, ordenando que não parasse. Voltei a introduzir o dedo de novo só que desta vez um pouco mais fundo, ela gritou de prazer.
Por duas vezes senti o corpo dela a estremecer e das duas vezes murmurou qualquer coisa indecifrável, ela estava a ter um orgasmo, mesmo assim, nunca parei apenas abrandei o ritmo ao som desses murmúrios.
Levantou-se, virou-se para mim e puxou-me de encontro ao balcão, com gestos rápidos e desajeitados, tirou-me o cinto e mandou-o para o chão. De cócoras, puxou-me as calças para baixo, deixando-me de boxers justos os quais denunciavam o meu pau duro, o qual ela contemplou por uns segundos e sem os tirar, passou a língua de leve por ele. Olhou para cima e piscou-me o olho. Sem ter tido tempo de reacção, baixou-me os boxers deixando o meu sexo exposto diante dela.
Ela novamente sorriu, mas desta vez olhava fixamente para o meu pénis. E com uma mão começou a acariciá-lo sentindo pelo tacto cada centímetro.
De início, começou a mexer nele bem devagar, depois foi aligeirando os movimentos o que me deixou cheio de vontade de a possuir naquele momento. Puxei-a para cima, mas ela afastou-me a mão e disse sorrindo: “ – Então?! Agora é a minha vez!”
Beijou-me a ponta, num beijo demorado e bem suculento e de seguida abocanhou-o. Estava entre ela e um balcão, como entre a espada e a parede, indefeso. Era ela que controlava a situação. Fazia-me um sexo oral com uma entrega total, ao mesmo tempo notei que se acariciava, essa imagem excitou-me e quase atingi o orgasmo naquele momento. Para me distrair, olhei para o tecto do armazém e reparei pela primeira vez que não tinha tecto. No lugar de um conjunto de telhas poeirentas, desenhava-se um tecto de um céu azul pontilhado com nuvens brancas.
Ela levanta-se e senta-se no balcão apoiada apenas nos cotovelos. Puxa-me para ela, debrucei-me e de novo ataquei aquele clítoris inchado de prazer. Levantei-lhe a blusa e subi lentamente pelo seu corpo, brincando com a língua no umbigo e onde mais tarde me perdi nos seus seios duros de um prazer quase insaciável.
Peguei no meu pau rijo e brinquei com ele roçando no seu clítoris, ao qual ela estremeceu soltando um novo grito abafado num murmúrio denunciando novo orgasmo.
“- Mete-o, mete-o já!” – ordenou ela, já tinha percebido que ela gostava de mandar na situação e que o meu papel era apenas de um súbdito, um escravo sexual.
Começámos lentamente, mas logo acelerámos, pois ambos estávamos loucos de prazer. Alternávamos o ritmo, umas vezes a um ritmo selvagem, insano, outras vezes mais calmo apreciando aquele momento de múltiplos prazeres.
Senti que estava quase, já não aguentava mais, os seus gemidos excitavam-me, estava quase a explodir. Ela pressentiu esse momento e tirou-me dentro dela, abocanhou-o de novo e ferozmente chupou-o, eu quase que gritei: “ – Onde é que queres?”
“Nas mamas.” – Respondeu.
E eu vim-me no meio delas.
Ficámos abraçados, com as suas costas encostadas ao meu peito e apoiada nos meus braços. Ambos tínhamos um sorriso estampado na cara. Vestimo-nos rapidamente e saímos do armazém sem trocar uma palavra.
Quando chegámos aos nossos carros, olhei para ela e apercebi-me que ela estava pouco à vontade, envergonhada. Eu disse-lhe: “ – Não te preocupes, é um segredo só nosso!”
“ – Obrigado!” – Respondeu ela.

Depois desse dia, voltámos a ver-nos por duas vezes, foram conversas acompanhadas com cafés, sem qualquer constrangimento, éramos apenas amigos, uma amizade e talvez um pequeno segredo.


Fotografia: Helder Mendes@olhares.com

05/10/2008

Estacionamento proibido



O tempo passa rápido, três… cinco anos! Dão-se encontros e desencontros, pessoas que nos habituámos a ver diariamente na faculdade, simplesmente desaparecem sem deixar rasto.

Hoje estou convencido que os melhores tempos são os da faculdade, mas sem ser saudosista também acho que cada momento da nossa vida é recheado de melhores momentos. Há que saber aproveitá-la.

Foi passados oito anos que reencontrei a A., através de emails trocávamos mensagens para saber de novidades, rapidamente combinámos um café, já tinha passado tantos anos e queria saber de ex-colegas que ela tinha reencontrado. O café transformou-se num jantar e algo mais que um reencontro entre antigos colegas de faculdade.

A. tinha uma maneira muito prática de viver a vida, que me impressionou positivamente. Não fazia muitas perguntas, ao contrário de mim que estava ávido de saber coisas sobre ela nestes últimos cinco anos.

A custo lá me contou que estava a construir uma casa e queria fazer uma festa temática para a inauguração e pediu-me para lhe dar umas ideias. A primeira ideia, sugeri-lhe uma festa das arábias. Todos os convidados se vestiriam com a indumentária dos Tuaregues do Sahara, um véu que lhes cobriria o corpo e o rosto. Ela gostou da ideia e sugeriu: “ - Sem nada por baixo!”, eu sorri pela ideia cheia de libido.

A segunda ideia tinha como tema o carnaval veneziano, todos os convidados usariam uma capa negra e uma máscara, tal e qual usadas no carnaval em Veneza. Ela riu-se e disparou: “ – E eu como anfitriã, usava uma máscara, lingerie apenas e um chicote na mão.”

Essa ideia excitou-me, imaginei-a de lingerie vermelha, semi-transparente com um chicote na mão. Um ponto vermelho no meio dos trajes escuros dos convidados.

Saímos do restaurante e fomos a um bar por perto do local onde tínhamos jantado, continuámos a conversar sobre a “festa das arábias”, brincando com os pormenores dos adereços, da existência de camelos reais dentro de uma sala e uma quantidade absurda de areia no chão.

O tempo foi passando e naturalmente levantámo-nos e dirigimo-nos para o parque de estacionamento onde tínhamos deixado os carros. Ficámos um pouco mais à conversa, porque estávamos ambos a ter prazer e o diálogo fluía naturalmente. No meio de risadas fomos trocando olhares, até que chegou a altura de nos despedirmos.

Na despedida dei-lhe um beijo na face e com uma mão toquei-lhe na anca, ela retribui-o com outro beijo e tocou-me acidentalmente no meu sexo. A princípio não sabia o que fazer, e quando trocámos olhares, vi que ela não estava tão atrapalhada como eu. Exibindo um sorriso pouco católico.

Segredou-me ao ouvido: “ – Não está aqui ninguém, queres…”. Antes que acabasse a frase, já ela me puxava pelo cabelo, obrigando as nossas bocas a se encontrarem, dando um longo beijo molhado. Atabalhoadamente, destrancou as portas e enfiou-se no banco de trás do seu carro, deitando-se e esperando que me deitasse sobre ela.

Fomo-nos despindo um ao outro, enquanto nos beijávamos e íamos dando uns amassos, saí do carro e de joelhos no chão comecei a beijar-lhe as pernas, os joelhos e fui subindo as suas pernas até chegar ao seu sexo.

Afastei as suas cuecas com os dedos e dei-lhe uma lambidela, como que dando as boas-vindas a uma sessão de sexo oral de prazer infinito. Ela deixou-se levar pelo ritmo que impunha com a minha língua naquele clítoris inchado de prazer, ao mesmo tempo que acariciava um dos seus seios, pequenos mas rijos, e soltava leves gemidos.

Empurrou-me para trás, saindo do banco traseiro agarrou-me juntando o meu corpo nu ao seu, dando-me um beijo longo e molhado, sentindo o seu próprio sabor que estava na minha língua, puxou-me de encontro ao carro, encostando-me à sua superfície metálica e fria. Pôs-se de gatas e foi caminhando como uma leoa preparando a emboscada à sua presa.

Quando chegou junto de mim, pôs as mãos por cima das minhas coxas e dirigiu a sua boca ao meu pau erecto onde se deliciou com umas chupadelas bem demoradas, quando estava a ficar em plena excitação guiou-me para a frente do carro e deitou-me sobre o capou, subiu por cima de mim e virou-se deixando os seus grandes lábios e o clítoris expostos em frente à minha boca. Lambi sofregamente até sentir o seu corpo estremecer em contracções involuntárias, enquanto ela interrompia as chupadelas para gemer bem alto.

Virou-se e sentou-se em cima de mim, obrigando a uma penetração bem funda e directa, sem que as nossas mãos guiassem ambos os sexos. A. começou a cavalgar em cima de mim sem dó, a cada penetração sentia que a rasgava por dentro, soltando novamente gemidos a cada encontro das suas nádegas com o meu ventre.

Sem o tirar dentro dela, rodou sobre mim ficando de costas, deixando aquele rabo guloso e perfeito, a pedir-me para contemplá-lo. Recomeçou aqueles movimentos bruscos, com que anteriormente a tinha penetrado, e com a excitação dei-lhe uma palmada com a mão aberta naquele cuzinho, saindo um estrondoso som. Ela parou e gritou: “ – Uiii…”, num momento o meu coração parou, pensei para mim que tinha ido longe demais, mas ela completou: “… que bom!”.

Já tinha estado com mulheres que odiavam o famoso “tau tau”, como também tinha estado com outras que o exigiam, porque as excitava. Aquela palmada parece que a despertou (mais ainda!) para um estado de excitação como nunca tinha visto, cavalgando em cima de mim como se eu fosse um puro-sangue em estado selvagem e ela me quisesse dominar. Mas afinal ela é que era a indomada, de cócoras fodeu-me como nunca tinha sido fodido!

A um ritmo daqueles, não demorou muito a que me viesse dentro dela, aquela cavalgada alucinante teve um fim e deitei-me sobre ela para recuperar as forças. Fui resgatando as roupas que tinham ficado espalhadas no chão, junto do carro dela, como se fossem os despojos de uma guerra e vesti-me.

Acendi um cigarro e dei uma baforada, quando reparei numa pequena câmara presa ao tecto, apontando a sua lente na nossa direcção. Olhei para ela e apontei com um olhar para cima, em direcção àquela testemunha indiscreta que, imóvel nos observava. Ela sorriu e disse: “ – Eu sabia!”.

Fiquei sem reacção, despedi-me à pressa dela com dois beijos na face e entrei no meu carro. Sem me ter apercebido, o tempo passara rapidamente e ao chegar à cancela, o bilhete já tinha expirado.

Fui ao guichet onde estava um segurança forte, baixo e de bigode, que se ria na minha cara sem qualquer cerimónia. Por trás dele, pequenos ecrãs alinhavam-se num balcão, cobrindo todos os cantos e recantos daquele parque de estacionamento. Paguei a diferença e saí dali o mais rápido que pude!


Fotografia: Montagem de sofa surfer

Fontes: GettyImages

28/08/2008

Apeteces-me...

Apetece-me estender no teu sofá vermelho… observo-te, quando distraidamente vês a tua série de tv favorita… quero adivinhar os teus pensamentos… os mais obscuros… o que fantasias… com quem e como… quero saber o que fazes em frente àquele espelho… sozinha… deitada na tua cama… quero-te tocar… ouvir-te gemer… mordes o lábio… pelo desejo… não… quero mordê-lo… quero que sintas um pouco de dor e de muito prazer… excita-me… olho para o teu decote e imagino… os teus seios nas minhas mãos… na minha boca… os chocolates que deixaste ali… para eu me servir… não lhes toco… quero sentir a doçura do teu sabor… servir-me do teu corpo, exclusivamente para te dar prazer… só por esta noite… olha para mim… despe-me com os olhos… larga a tua série favorita… deixa-me adivinhar-te os pensamentos… sussura-mos ao ouvido… apetece-te… ou não te apetece… abre o jogo… não me resistas… não te resistas a ti própria, só por esta noite… imagino o que tens debaixo do teu vestido… sim, esse que te torna tão sensual… mostra-me essa tua lingerie provocante… num strip quente… espera… não tens nada debaixo do vestido… faz-te sentir sexy… eu sei… dá-te tesão… já te apercebeste que tento adivinhar os teus pensamentos… estás a adorar… dá-te gozo jogar este jogo… do rato e do gato… picas-me e fazes aquele sorriso inocente… acredito que fantasias com as nossas conversas… sozinha… na tua intimidade… ou talvez não… apenas achas graça… nunca o admitiste… pára com esta tortura… deixa-me explorar o teu corpo… com as mãos… as pontas dos dedos… a língua… deixa-me saciar essa tua fome, que um dia confessaste… é estranho e parece errado… aos olhos dos outros… da sociedade… e aos nossos?
Não adiemos mais… deixemo-nos levar pelo instinto… pelo prazer… agora… já… no teu sofá vermelho… abre-te para mim… esta noite quero que te venhas para mim… e fazeres-me vir para ti… perfeito… depois desta noite, ficará tudo entre nós… seremos mais cúmplices ainda… apenas porque nos apeteceu… um dia sermos mais íntimos… sem culpa… nem desculpas… sabes… apetece-me… e eu sei que a ti também!


Fotografia: sem foto, por agora!

21/08/2008

Entre máscaras



Já passava da uma hora, estava em casa a ver um filme que não me despertava minimamente a atenção, mas não havia nada para fazer e daqui a pouco tempo tinha que ir dormir.

O telemóvel pousado ao meu lado treme, deitado no sofá, olho de soslaio. O ecrán iluminado revela: “1Mensagem recebida”. Pego no telemóvel e acedo à mensagem inesperada.


De: S.

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O que estás a fazer? Hoje lembrei-me de ti.

Vem ter comigo…


A S. era uma amiga da internet, nunca tínhamos saído juntos, mas já nos conhecíamos há bastante tempo virtualmente. As nossas conversas de início eram sobre fotografia, um gosto comum. Partilhávamos fotografias de outros, que descobríamos em sites de fotografia. Ambos, adorávamos fotografias de nú, a preto e branco e ficávamos horas a discutir, por vezes apenas uma fotografia, quais as histórias que esta contava, a iluminação, o décor…


Respondi:

Para: S.

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Olá. A ver um filme sem interesse nenhum.

Vou ter contigo onde?


O telemóvel tremeu de seguida, nova mensagem recebida…

De: S.

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A Almada à minha casa, espero-te…

Vem!

(morada dela)


Apaguei a televisão e saí de casa, meti-me à estrada. Segunda Circular… Eixo Norte-Sul… Ponte 25 de Abril… Almada.

Cheguei ao número 22, a porta estava encostada. Entrei no prédio e olhei para o painel que indicava que o elevador estava no quinto andar. Resolvi subir as escadas, de dois em dois degraus, cheguei ao terceiro andar ofegante…

Outra porta encostada, no chão por cima do tapete de entrada uma máscara preta e um post-it amarelo com uma frase:

“Põe-me antes de entrares!

S.”


Pus a máscara na cara e empurrei a porta. Entrei num hall escuro, de fundo escutava uma música baixa, dando ambiente, um som melódico do oriente. No fundo de um corredor, uma luz ténue alumiava solitariamente um quarto. Dirigi-me para lá, pé ante pé.

S. tinha-me surpreendido com aquela máscara deixada à porta do seu apartamento, seria a minha vez de fazer uma surpresa.

Cheguei à porta daquela divisão e olhei para dentro. Na outra ponta do quarto, uma parede em tom caju tinha o protagonismo, espalhados por si um conjunto de quadros de ilustrações que dali, da porta, não dava para entender qual o seu conteúdo. No canto, um candeeiro de pé alto, que dava luz ambiente ao quarto. Encostada à parede, uma cama, com uma capa cor de vinho e lantejoulas douradas, de estilo indiano. Entre duas almofadas com os mesmos tons de vinho e lantejoulas douradas, um corpo nu de mulher.

Fiquei à porta, paralisado com tamanha beleza e exotismo, naquela cama de casal, S. estava completamente nua, na cara uma máscara idêntica e um pequeno véu preto, semitransparente que caía pela sua face até ao queixo.

A sua mão direita afundava-se entre as suas pernas, acariciando o seu próprio ventre, ao som daquela música descontraída. Ela mordeu o lábio e soltou um gemido curto do fundo da sua alma.

Fiquei instantaneamente excitado, sentia o meu caralho a pulsar dentro das calças. Devagar, despi-as, a camisa, as meias e os boxers foram de seguida, sem fazer barulho, enquanto a observava naquele momento íntimo de puro prazer, sentindo-me um voyeur, uma ideia que mais me excitava. Acariciei-o devagarinho, repetindo ao ritmo que ela também tinha escolhido para ela.

De repente, soltou um grito e toda ela estremeceu, teve um orgasmo. E notou a minha presença em frente dela, eu estava nu, excitado, tocando-me tal como ela.

Sorri e entrei devagarinho pelo quarto dentro e sem trocarmos uma palavra, mergulhei a minha cabeça no meio das pernas dela.

S. era daquelas mulheres que não tinha pudor em mostrar o prazer que uma língua molhada em volta do seu clítoris lhe fazia. Gemeu bem alto, desinteressada na hora tardia ou se os vizinhos a ouviriam. E continuei a chupá-la, como que a desafiando para que gritasse mais alto ainda.

Puxou-me pelo braço e deitou-me na cama dela, pôs-se de gatas com o rabo virado para mim e sentou-se na minha cara. “ – Fode-me com a língua!” – ordenou-me peremptoriamente. Eu acedi ao seu desejo, enfiava e tirava a língua a um ritmo ditado por ela, pelos seus movimentos de anca, agachada por cima de mim, gritando alto a cada penetração.

Baixou-se em direcção ao meu pau e agarrou-o com força com uma mão, deu-lhe uma sacudidela bem rápida e cuspiu-lhe em cima, tornando os movimentos mais fluidos. De seguida, lambeu-me a ponta, continuando a cavalgar em cima da minha língua, indomável.

Aquele 69, tranformou-se na fusão de dois corpos num só. Nos seus movimentos, a cada penetração da minha língua, ela correspondia com uma chupadela vigorosa, uma simbiose perfeita de sabores, prazer e sensações.

Empurrei-a de cima de mim, obrigando a que caísse na cama ao meu lado, levantei-me e olhei para a parede cor de caju e percebi o tema dos quadros.

Ilustrações retiradas do livro indiano Kamasutra. Cada quadro, ilustrava uma posição, num total de três quadros, perfeitamente alinhados ao longo da parede.

Entendi logo, que as ilustrações indicavam qual o roteiro daquela foda. Já tínhamos feito o primeiro quadro e o segundo estava já pronto para ser estreado a seguir.

Apontei para o quadro, mostrando-lhe que já tinha entendido, ela acenou com a cabeça e pôs-se de quatro, esperando que a penetrasse.

Meti o meu pau dentro dela de uma só vez, o que fez com que ela soltasse um grito bem alto, um misto de dor e prazer. A cada investida minha, ela respondia com mais um grito, sentia-a excitada.

Aqueles gritos incomodavam-me, estava com receio que os vizinhos chamassem a policia e tapei-lhe a boca com uma mão. Ela mordeu-ma, obrigando-me a retirar da sua boca, dizendo: “- Deixa-me gritar… só grito quando estou cheia de tesão!”.

Naquela posição eu fodi-a como se fossemos animais selvagens, num festim carnal. Ela gostava assim, de sexo puro, selvático, primitivo. Só abrandámos por poucas vezes o ritmo acelerado enquanto se vinha, deixando-me abrandar o ritmo ao som dos seus gemidos em surdina, enquanto acariciava o seu clítoris que latejava naqueles orgasmos.

Depois, olhei para o terceiro quadro, toquei-lhe ao de leve na anca e ela subiu para cima de mim, depois de me sentar na cama, voltando ao ritmo desenfreado.

Ela cavalgava em cima de mim, ao mesmo ritmo que a tinha comido de quatro, com tanta tesão acabei por não aguentar mais e vim-me dentro dela.

Caí para o lado esgotado, com gotas de suor a escorrer pelo meu corpo. Levei à cara uma mão para tirar a máscara que escondia a minha identidade, fui impedido por ela agarrando-me o pulso: “- Só tiras lá fora!” – ordenou.

Quando recuperei as forças, levantei-me e recolhi as roupas que jaziam à porta do quarto e vesti-me sem pressas, enquanto ela me observava ainda deitada na cama.

Em jeito de despedida, acenei-lhe com a cabeça e com um sorriso. Ela respondeu-me com um piscar de olho e um sorriso de satisfação. Atravessei o corredor escuro e saí deixando a máscara no hall de entrada.

Lá fora raiavam os primeiros raios de sol. Segui estrada fora de regresso a Lisboa, na ponte contemplei o nascer do sol sobre a minha cidade que acordava lentamente. Sorri olhando em direcção ao sol e pareceu-me que ele também estava a sorrir para mim.


Fotografia: Montagem de sofa surfer

Fontes: wikipedia e stock.xchnge


19/08/2008

Férias...


Foi tempo de descanso. Um curto período de férias, que já foi. É hora do regresso, novas fantasias ou realidades partilhadas em surdina. Só preciso de um tempo, muito pouco tempo e neste sofá vermelho voltará a ser ocupado por todos nós.

Fotografia: sofa surfer

29/07/2008

A menina sabe muito...


Já nos tínhamos visto várias vezes naquele café que íamos depois de jantar, porque apesar de colegas durante o dia, éramos também amigos durante a noite. Ela era irmã de uma colega e apesar de nunca termos sido apresentados, trocámos algumas palavras de circunstância. O tempo foi passando e aquele ritual semanal deixou de ter a frequência do costume, até ao dia em que deixamos de nos ver fora do local de trabalho.

Num dia fiquei a trabalhar até tarde. Tinha recebido um briefing e o deadline terminava às primeiras horas da manhã do dia seguinte, obrigando-me a fazer horas extra.

Tinha planeado fazer uma pausa para jantar, para fazer um forcing final nas três horas seguintes. Quando me ia a levantar da minha secretária surge uma janelinha de pop-up.

J. quer adicionar-te no Messenger.

Aceitar?

Olhei para aquela janela que me saltara à frente com desconfiança, mas depois pensei porque não?

J. diz:

Olá

Sofa surfer diz:

Olá?!?

J. diz:

Não me estás a reconhecer na foto?

Sofa surfer diz:

Hum… és a irmã da (…)?

J. diz:

Sim, por uns instantes pensei que não me reconhecesses…

Sofa surfer diz:

Reconheci-te sim… apesar de nunca termos sido oficialmente apresentados, ainda trocámos algumas palavras.

J. diz:

Pois, mas soube-me a pouco…

Sofa surfer diz:

Como assim?

(fiz-me de parvo)

J. diz:

Então… já andava de olho em ti há algum tempo, mas depois vocês deixaram de tomar cafés e perdi o teu contacto…

Sofa surfer diz:

Mau Maria… andas de olho em mim há algum tempo? Não me digas que me andas a seguir… medo!

J. diz:

Lol, claro que não!!! Tenho perguntado por ti à minha irmã…

Sofa surfer diz:

Engraçado, ela nunca comentou nada há cerca de ti…

J. diz:

E não tinha que comentar, pedi-lhe para não fazer isso…

Sofa surfer diz:

E fez um excelente trabalho!

J. diz:

Lol. A que horas sais?

(eh lá a miúda é directa!!!)

Sofa surfer diz:

Não sei. Ainda tenho trabalho para umas quatro horas.

J. diz:

Hummm… e depois?

Sofa surfer diz:

Vou para casa dormir. Amanhã é outro dia!

(pausa)

J. diz:

Não queres vir cá a casa? Faço-te um café, conversamos um bocadinho e fazes-me companhia enquanto faço a mala.

Sofa surfer diz:

Vais para onde?

J. diz:

Vou ter com os meus pais ao Algarve. Eles já lá estão e querem que vá ter com eles.

Sofa surfer diz:

Sinceramente não sei, quando tiver despachado digo-te qualquer coisa por aqui, ok?

J. diz:

Ok, fico à espera. Beijos…

Sofa surfer diz:

Beijos

(três horas depois)

Sofa surfer diz:

Hello! Já fizeste a mala?

J. diz:

Olá! Não… estava à espera da tua companhia!

Sofa surfer diz:

Só me faltava esta, agora depois de catorze horas aqui ainda vou fazer a mala para os outros irem de férias…

J. diz:

Nada disso, quero apenas companhia!

(resolvi provocá-la)

Sofa surfer diz:

Desculpa a pergunta… mas que idade tens?

J. diz:

20. Porquê?

(só me faltava esta!!! Neste parque de diversões só entram meninas acima dos 25!!)

Sofa surfer diz:

Vou-te ser sincero. Acho que és muito nova!

J. diz:

E o que a idade tem a ver? Posso ter apenas 20 mas o que conta é a experiência!!!

Sofa surfer diz:

O que é que a experiência tem a ver com fazer malas e fazer companhia?

(provoquei)

J. diz:

Vem cá ter que eu mostro-te pessoalmente…

Sofa surfer diz:

Ui… Tas cheia de confiança…

(adoro provocar…)

J. diz:

Bem, vens ou não vens?

Sofa surfer diz:

Ok, a ver se aprendo alguma coisinha de como fazer malas com uma mulher experiente!

J. diz:

Lol. Tou à tua espera, não te demores.

Sofa surfer diz:

Ok. Tou a sair.

-----------------fim de conversação-----------------------

Saí do trabalho nada confiante em relação àquele encontro imediato de terceiro grau, toquei à porta e ela abriu-se de imediato. Apanhei o elevador e carreguei no botão do segundo andar. À porta, ela esperava-me com uma farda da TMN, descobri mais tarde que ela fazia acções de praia no Verão.

Beijámo-nos na face e entrei atrás dela, levou-me para uma pequena sala de estar, iluminada apenas com velas. Sentei-me no sofá, enquanto ela saía, voltando um pouco mais tarde com um café.

“ – Então já fizeste a mala?” – perguntei

“ – Ainda não, já te disse que estava à tua espera…” – respondeu sorrindo.

“ - … mas antes disso, vou tomar um duche rápido, estive o dia todo na praia.”

Entrou na casa de banho e fechou a porta atrás dela, ouvi o chuveiro a escorrer água. Momentos depois, abriu a porta com uma toalha enrolada ao corpo. Sorriu para mim e disse:

“- Deixa-me só vestir qualquer coisa mais confortável e já te venho fazer companhia.”

Dirigiu-se para o corredor e voltou uns instantes depois com um quimono de seda preto, curto. Foi novamente para a casa de banho, mas desta vez deixou a porta aberta ao mesmo tempo que penteava o cabelo e dava para nos vermos um ao outro. Fomos conversando até que disse:

“- Vamos para o quarto dos meus pais… lá tenho mais espaço para fazer a mala.”

Fui atrás dela pelo corredor que tantas vezes entrara e saíra, chegando ao quarto, não fiz muita cerimónia e sentei-me na cama enquanto ela ia amontoando roupa junto à mala. Abriu a mala e começou a ordenar as peças de roupa por tamanhos, no fundo ficavam as maiores e em cima as mais pequenas.

Na brincadeira começou a mandar peças de lingerie para cima de mim, provocando-me. Peguei numas cuequinhas fio dental minúsculas, rindo disse-lhe: “ - Não sabia que faziam assim tão pequeninas…”

De joelhos em cima da cama, debruçou-se sobre mim e disse: “ – É pequenina mas muito sensual!”. Naquela posição, de quatro inclinada para mim, o quimono abriu-se um pouco revelando um seio pequeno mas bem desenhado. Olhei para o seu peito descoberto e respondi: “ – Estou a ver que sim!”.

Ela apercebera-se naquele momento do seu seio exposto e em vez de o esconder, pegou na minha mão e pô-la em cima deste, sorrindo: “ – Não quero apenas que o vejas, quero que o sintas…”

Incrédulo, levantei-me da cama e disse: “ – Não achas que estamos a ir depressa demais? Ainda me incomoda a tua idade, sabes? Não me sinto confortável com a situação…”

“ – E eu já te disse que o que conta é a experiência… em relação ao conforto também prefiro voltar para a salinha… este é o quarto dos meus pais!”. Pegou na minha mão e guiou-me novamente pelo corredor escuro de volta à sala de estar iluminada pelas velas, ajoelhou-se no sofá de costas para mim, esperando que eu me sentasse ao lado dela.

Sentado no sofá, ela ficou um tempo naquela posição, ela sabia que eu estava a contemplar o corpo dela e deixou-se estar, fingindo distraída. O seu quimono, agora mais levantado, revelava uma outra surpresa, uma cuequinha fio dental com um padrão escocês, típica de uma qualquer fantasia com uma menina colegial…

Iluminada pelas velas, aquela imagem excitou-me. Puxei-a para mim, obrigando-a a sentar-se ao meu colo, sentindo o meu pau rijo debaixo dela. Rapidamente despi-lhe aquele quimono que já há algum tempo pedia para ser tirado.

Tirou-me a t-shirt e desapertou-me o cinto sem desviar os olhos dos meus e puxou-me as calças para baixo, deixando-me prostrado naquele sofá de dois lugares, apenas de boxers.

Beijámo-nos num beijo longo e quente, as nossas línguas competiam entre si ferozmente. Acariciei um dos seios e chupei-o com força, ela tirou-me a mão e levantou-se do sofá, encaminhando-se para a porta. Parou, olhou para trás e perguntou com um ar inocente: “- És guloso?”

“Sim, muito!!!” – respondi com olhos postos naquele rabo empinadinho tão bem encaixado no fio dental.

Voltou, trazendo na mão uma lata de chantilly em spray. Parou à porta da salinha e começou a despejar o chantilly por cima dos mamilos até os cobrir por completo, sem pressas, enquanto me fitava pelo canto do olho.

A seguir virou-se de costas para mim e em movimentos lentos, numa dança sensual, tirou as cuequinhas que desceram lentamente até aos seus tornozelos. Pegou na lata de novo e despejou mais daquele chantilly sobre a zona púbica, mandando de seguida a lata para cima do sofá onde estava, deliciado com aquele espectáculo privado.

Pôs-se de quatro e avançou lentamente, gatinhando em minha direcção. Perto de mim, tão perto que sentia a sua respiração acelerada, segredou-me: “-Come-me até à ultima gota de chantilly…”.

Levantei-me e segurei as suas ancas, sentando-a na borda do sofá, ajoelhei-me diante dela e comecei a chupar os seus mamilos que estavam duros, cheios de tesão. Agarrou-me nos cabelos e empurrou a minha cabeça de encontro ao seu peito.

Desci o seu corpo lentamente, deixando um traço de saliva até ao umbigo, onde brinquei com a língua, enquanto ela soltava suspiros. Desci um pouco mais e enterrei a cabeça naquele pipi lambuzando-me no chantilly que ainda sobrava no corpo dela, chupando aquele grelo húmido e quente.

Deixou-se cair para trás e entre gemidos de prazer, dizia: “ – Come-me… come-me todinha!”, o que me dava mais tesão, ao mesmo tempo que me aplicava naquele minete com dose extra de açúcar…

Pegou no frasco de chantilly, que estava caído aos seus pés e agitou-o:

“ – Temos que acabar com isto…”, levantando-se do sofá, empurrou-me para cima deste, entornando o resto do chantilly pelo meu corpo, dando especial destaque ao meu pau que já se levantava para ela há muito tempo.

Ao contrário de mim, começou por baixo. Passou a língua pelos testículos, brincando com eles por um tempo, num misto de prazer e cócegas, lentamente foi subindo o meu órgão da base, sorvendo todo o chantilly que se encontrava no trajecto até à cabeça. Chegando à ponta abocanhou-o todo, senti o fundo da sua garganta bater nele, retirando-o bem devagar da sua boca.

O meu pau reluzia à luz das velas, enquanto escorria ainda um pouco da saliva que ela tinha deixado. Com pouco tempo para contemplações, enfiou-o na boca de novo e chupou-o com muita vontade a um ritmo doido.

Antes que me viesse, já ela tinha começado a subir o meu corpo com a ponta da língua, fazendo o mesmo trajecto que tinha feito no corpo dela, mas no sentido inverso. Umbigo… mamilos. Voltou a beijar-me na boca, as nossas línguas trocavam agora os sucos que antes tínhamos provado com o açúcar do chantilly. Os nossos corpos uniam-se pegajosos com os restos daquele creme branco e as nossas mãos tocavam cada um dos sexos dando prazer mútuo.

Passei um dedo nos seus grandes lábios e senti a sua rata bem molhadinha, convidando-a a penetrá-la. Com dois dedos escorreguei para dentro dela bem fundo, brincando em volta do seu ponto G. Ela gemeu… gritou… suspirou, enquanto me batia uma punheta ao mesmo ritmo que a estimulava.

Deitou-se de lado, encostou-se a mim, levantou uma perna e disse:

“ – Mete-o todo dentro de mim!”

Eu acedi ao seu pedido, mas antes peguei nele e dei-lhe umas batidas secas no clítoris dela. Enterrei-o bem fundo, enquanto lhe acariciava os seios e o clítoris alternadamente. Ela agarrou-me uma nádega e mostrou-me qual o ritmo a que seria ser fodida, entre o rápido e fundo e o lento não tão fundo.

Ao ritmo desenfreado, ordenava-me: “ – Vai até ao fundo… fode-me com força!”. Os meus tomates batiam nos seus lábios vaginais, não conseguia ir mais fundo que aquilo!

Mudámos de posição, ela por cima de mim, de cócoras e eu sentado no sofá, disse: “ – Não te mexas, quero te foder agora!”. Tomou a iniciativa e fizemos sexo como ela quis, deixando-se cair até sentir o meu ventre bater com força de encontro às nádegas dela, enquanto que obcecada olhava para o meu pau a entrar e sair dela.

Perguntei-lhe: “ – Gostas de o ver a entrar em ti?”

“ – Adoro, nem sabes o quanto me excita…” e cavalgou até lhe faltarem as forças nas pernas. Mudámos de novo, deitados no sofá de lado, pegou no meu pau e enfiou-o dentro dela. Às primeiras bombadas, senti que me estava quase a vir e disse-lhe: “ – Tou quase…”

“ – Vem-te para o meu cu, mas nada de metê-lo!” – rindo-se.

Apontei para o cuzinho dela e deixei jorrar aquele líquido branco e espesso. De quatro, acariciou o seu clítoris com movimentos lentos enquanto sentia o esperma escorrer pernas abaixo.

Depois deitámo-nos de frente um para o outro e perguntou-me: “ – Ainda achas que a idade tem a ver com experiência?”

“ – Há excepções à regra…” – respondi-lhe com um sorriso maroto.


Fotografia: Fiambrella

23/07/2008

Café forte


Sempre gostei de jogos, principalmente aqueles que envolvem homens e mulheres com uma forte carga de sensualidade.

Estou convicto que a mulher é um ser vivo carregado de sensualidade, independentemente da sua forma ou beleza, todas elas têm essa “arma” intrínseca, que nós homens simplesmente não têm.

Não fossem os preconceitos e tabus há muito enraizados na nossa sociedade e os joguinhos sensuais seriam uma coisa banal no nosso dia-a-dia. Mas assim não o é, e o facto é que há poucas mulheres que usam essa vantagem… naturalmente.

Basta um sorriso, um olhar, um afagar de cabelo ou um simples gesto calculado, mas ao mesmo tempo despretensioso é tudo para derrotar um homem nesse jogo.

Num dia de Verão, fui até ao “meu” café do costume para o ritual diário, um café e rabiscar algumas ideias novas no meu moleskine. A minha mesa preferida estava desocupada, onde me sentei e pedi a minha dose diária de cafeína, alheio ao que se passava nas mesas em volta.

Bebi o café em três goladas e debrucei-me sobre o meu caderno preto de tamanho A6. Rapidamente fui preenchendo as suas páginas outrora brancas com ideias novas, nesse dia sentia-me criativamente inspirado. Tinha que aproveitar esse jorro de ideias ou então poderiam ficar esquecidas no tempo.

Notei algum desconforto, algo fugia àquele hábito rotineiro. Apurei o meu ouvido, quem sabe seria a música diferente dos outros dias. Mas não, nesse dia como em tantos outros, saia das colunas um som agradável de uma bossa-nova, intercalado com umas faixas de música lounge.

Sem levantar os olhos, resolvi voltar àquele processo criativo efervescente de onde surgiam ideias sob forma de rafts mentais, que logo transpunha para as páginas do meu caderno preto. Sorria para este, por causa do prazer de ver ideias novas a nascer em catadupa e com esse sorriso rasgado levantei os olhos da mesa. Em frente, estava uma mãe uma filha sentadas, foi então que reparei a causa daquele desconforto, ela olhava fixamente para mim. Senti de imediato um arrepio, o seu olhar era penetrante.

Ela era morena, bonita. Mas sem ser exageradamente vistosa, era uma beleza simples sem ser um produto artificial dos cosméticos. Tinha uns 27 anos, revelando naquele olhar fixo em mim, muita maturidade.

Ficámos a olhar fixamente um para o outro, sem desvios de olhar, sentia que tinha começado um jogo para o qual tinha sido desafiado, daqueles que começam numa troca de olhares.

Nunca desviei os olhos, nem os queria desviar, afinal o jogo ainda ia no início e não é todos os dias que temos desafios como este!

Confesso que o desconforto era cada vez maior, ela tinha um olhar penetrante que me despia a alma. À minha frente estava uma mulher que sabia o que fazia e principalmente o que queria que apenas o acaso (como mais tarde iria me aperceber) nos tinha juntado naquele café num dia quente de Verão.

A sua face mostrava vincadamente um vermelhão, não de pudor mas de um dia passado na praia. Enquanto continuávamos a olhar fixamente um para o outro, reparei que ela descruzou as pernas e lentamente as abriu, esperando uma reacção minha. Ela vestia um vestidinho de praia azul claro e revelava por baixo o que eu pensara ser um biquíni, mas para meu espanto, não usava nada por baixo.

No meio da minha incredulidade, adivinhei-lhe os pensamentos, pelo seu olhar e pelo seu movimento corporal, era como se me segredasse ao ouvido: “É isto que tu queres?! Mas vais só contentar-te com as vistas…”, e percebi logo que era mesmo só aquilo que iria ter, não tive dúvidas nenhumas em relação a isso, para mim era o suficiente e era uma história que iria recordar para sempre.

As suas pernas abertas revelavam uma vagina rapadinha e bem desenhada. Olhei de soslaio, para a outra ponta da mesa, a mãe alheia ao que se passava debaixo da sua mesa, bebericava um chá acompanhado de torradas.

Os meus olhos denunciavam-me, olhava alternadamente para os seus olhos e para o meio das suas pernas, durante um espaço de tempo que me pareceu infinito. Ela manteve as suas pernas tonificadas e bronzeadas só para mim e tal como as abriu, voltou a fechá-las lentamente, sem nunca ter desviado o seu olhar do meu.

Estava rendido, tinha-me levado de vencida, e sem estar à espera, levantou-se da mesa e saiu sem olhar para trás.

Nas semanas seguintes, continuei a ir ao mesmo café, como ia todos os dias, mas tinha o cuidado de ir sempre à mesma hora, sempre acreditando que aquilo não iria ficar por ali. Aliás, não podia, a química tinha sido perfeita, mas há coisas que só acontecem uma vez na vida!


Fotografia: sofa surfer

22/07/2008

Bem-vindos!

Neste sofá vermelho é onde dou asas à minha imaginação, onde recordo histórias que um dia se passaram comigo. Histórias essas que misturo com fantasias que se materializam tomando forma em pequenos textos que deixo neste blog.

Neste sofá vermelho que é meu, teu, nosso ou vosso, serve-me de refúgio, longe das inseguranças, do pudor ou da falta de coragem que um dia tive. Tudo é perfeito, a história perfeita com uma (várias) mulher perfeita que se fundem na realidade e na fantasia co-habitando de forma harmoniosa tocando-se, mas ao mesmo tempo, escudando-se atrás de uma linha ténue.

É essa linha que por vezes me confunde o que é real ou o que é fantástico, por vezes é uma metamorfose de ambos, por outras uma história de tão real parece ter sido fantasiada.

É neste sofá vermelho, que me sinto em segurança e por isso sou ousado. Dou largas aos meus desejos e taras sem sentimentos de culpa, nem falsos pretextos de tabus e preconceitos. Aliás tudo é perfeito, porque neste sofá vermelho, só existem histórias perfeitas. Histórias imperfeitas existem fora deste refúgio com os “se” e os “que” da vida…

Aceitem o convite e sentem-se neste sofá vermelho e desfrutem destas histórias, “elas” estão aqui para serem partilhadas. Peço-vos apenas que não coloquem entraves à imaginação, porque neste sofá vermelho, todos somos livres, sem preconceitos. Usem a imaginação, não tenham medo e quem sabe estas histórias um dia poder-vos-ão inspirar novas fantasias.


Política do sofá:
(1) Sejam bem-vindos, neste sofá vermelho sejam livres de comentar a única condição é de não usarem comentários pouco inteligentes ou ordinários (fóruns e blogs de sexo é o que há mais por aí!). Esses não serão publicados.

(2) Cada texto será ilustrado com uma fotografia de minha autoria, à excepção daquelas em que darei os créditos devidos.

(3) Dependendo da participação e do retorno dos comentários lançarei de tempos a tempos um desafio… estejam atentos (as)!