05/10/2008

Estacionamento proibido



O tempo passa rápido, três… cinco anos! Dão-se encontros e desencontros, pessoas que nos habituámos a ver diariamente na faculdade, simplesmente desaparecem sem deixar rasto.

Hoje estou convencido que os melhores tempos são os da faculdade, mas sem ser saudosista também acho que cada momento da nossa vida é recheado de melhores momentos. Há que saber aproveitá-la.

Foi passados oito anos que reencontrei a A., através de emails trocávamos mensagens para saber de novidades, rapidamente combinámos um café, já tinha passado tantos anos e queria saber de ex-colegas que ela tinha reencontrado. O café transformou-se num jantar e algo mais que um reencontro entre antigos colegas de faculdade.

A. tinha uma maneira muito prática de viver a vida, que me impressionou positivamente. Não fazia muitas perguntas, ao contrário de mim que estava ávido de saber coisas sobre ela nestes últimos cinco anos.

A custo lá me contou que estava a construir uma casa e queria fazer uma festa temática para a inauguração e pediu-me para lhe dar umas ideias. A primeira ideia, sugeri-lhe uma festa das arábias. Todos os convidados se vestiriam com a indumentária dos Tuaregues do Sahara, um véu que lhes cobriria o corpo e o rosto. Ela gostou da ideia e sugeriu: “ - Sem nada por baixo!”, eu sorri pela ideia cheia de libido.

A segunda ideia tinha como tema o carnaval veneziano, todos os convidados usariam uma capa negra e uma máscara, tal e qual usadas no carnaval em Veneza. Ela riu-se e disparou: “ – E eu como anfitriã, usava uma máscara, lingerie apenas e um chicote na mão.”

Essa ideia excitou-me, imaginei-a de lingerie vermelha, semi-transparente com um chicote na mão. Um ponto vermelho no meio dos trajes escuros dos convidados.

Saímos do restaurante e fomos a um bar por perto do local onde tínhamos jantado, continuámos a conversar sobre a “festa das arábias”, brincando com os pormenores dos adereços, da existência de camelos reais dentro de uma sala e uma quantidade absurda de areia no chão.

O tempo foi passando e naturalmente levantámo-nos e dirigimo-nos para o parque de estacionamento onde tínhamos deixado os carros. Ficámos um pouco mais à conversa, porque estávamos ambos a ter prazer e o diálogo fluía naturalmente. No meio de risadas fomos trocando olhares, até que chegou a altura de nos despedirmos.

Na despedida dei-lhe um beijo na face e com uma mão toquei-lhe na anca, ela retribui-o com outro beijo e tocou-me acidentalmente no meu sexo. A princípio não sabia o que fazer, e quando trocámos olhares, vi que ela não estava tão atrapalhada como eu. Exibindo um sorriso pouco católico.

Segredou-me ao ouvido: “ – Não está aqui ninguém, queres…”. Antes que acabasse a frase, já ela me puxava pelo cabelo, obrigando as nossas bocas a se encontrarem, dando um longo beijo molhado. Atabalhoadamente, destrancou as portas e enfiou-se no banco de trás do seu carro, deitando-se e esperando que me deitasse sobre ela.

Fomo-nos despindo um ao outro, enquanto nos beijávamos e íamos dando uns amassos, saí do carro e de joelhos no chão comecei a beijar-lhe as pernas, os joelhos e fui subindo as suas pernas até chegar ao seu sexo.

Afastei as suas cuecas com os dedos e dei-lhe uma lambidela, como que dando as boas-vindas a uma sessão de sexo oral de prazer infinito. Ela deixou-se levar pelo ritmo que impunha com a minha língua naquele clítoris inchado de prazer, ao mesmo tempo que acariciava um dos seus seios, pequenos mas rijos, e soltava leves gemidos.

Empurrou-me para trás, saindo do banco traseiro agarrou-me juntando o meu corpo nu ao seu, dando-me um beijo longo e molhado, sentindo o seu próprio sabor que estava na minha língua, puxou-me de encontro ao carro, encostando-me à sua superfície metálica e fria. Pôs-se de gatas e foi caminhando como uma leoa preparando a emboscada à sua presa.

Quando chegou junto de mim, pôs as mãos por cima das minhas coxas e dirigiu a sua boca ao meu pau erecto onde se deliciou com umas chupadelas bem demoradas, quando estava a ficar em plena excitação guiou-me para a frente do carro e deitou-me sobre o capou, subiu por cima de mim e virou-se deixando os seus grandes lábios e o clítoris expostos em frente à minha boca. Lambi sofregamente até sentir o seu corpo estremecer em contracções involuntárias, enquanto ela interrompia as chupadelas para gemer bem alto.

Virou-se e sentou-se em cima de mim, obrigando a uma penetração bem funda e directa, sem que as nossas mãos guiassem ambos os sexos. A. começou a cavalgar em cima de mim sem dó, a cada penetração sentia que a rasgava por dentro, soltando novamente gemidos a cada encontro das suas nádegas com o meu ventre.

Sem o tirar dentro dela, rodou sobre mim ficando de costas, deixando aquele rabo guloso e perfeito, a pedir-me para contemplá-lo. Recomeçou aqueles movimentos bruscos, com que anteriormente a tinha penetrado, e com a excitação dei-lhe uma palmada com a mão aberta naquele cuzinho, saindo um estrondoso som. Ela parou e gritou: “ – Uiii…”, num momento o meu coração parou, pensei para mim que tinha ido longe demais, mas ela completou: “… que bom!”.

Já tinha estado com mulheres que odiavam o famoso “tau tau”, como também tinha estado com outras que o exigiam, porque as excitava. Aquela palmada parece que a despertou (mais ainda!) para um estado de excitação como nunca tinha visto, cavalgando em cima de mim como se eu fosse um puro-sangue em estado selvagem e ela me quisesse dominar. Mas afinal ela é que era a indomada, de cócoras fodeu-me como nunca tinha sido fodido!

A um ritmo daqueles, não demorou muito a que me viesse dentro dela, aquela cavalgada alucinante teve um fim e deitei-me sobre ela para recuperar as forças. Fui resgatando as roupas que tinham ficado espalhadas no chão, junto do carro dela, como se fossem os despojos de uma guerra e vesti-me.

Acendi um cigarro e dei uma baforada, quando reparei numa pequena câmara presa ao tecto, apontando a sua lente na nossa direcção. Olhei para ela e apontei com um olhar para cima, em direcção àquela testemunha indiscreta que, imóvel nos observava. Ela sorriu e disse: “ – Eu sabia!”.

Fiquei sem reacção, despedi-me à pressa dela com dois beijos na face e entrei no meu carro. Sem me ter apercebido, o tempo passara rapidamente e ao chegar à cancela, o bilhete já tinha expirado.

Fui ao guichet onde estava um segurança forte, baixo e de bigode, que se ria na minha cara sem qualquer cerimónia. Por trás dele, pequenos ecrãs alinhavam-se num balcão, cobrindo todos os cantos e recantos daquele parque de estacionamento. Paguei a diferença e saí dali o mais rápido que pude!


Fotografia: Montagem de sofa surfer

Fontes: GettyImages

10 comentários:

Anónimo disse...

perfeito o encontro e os momentos,mas não percebi porque saiste à pressa...

Sofa Surfer disse...

Olá Cassamia,
Obrigado pelo teu comentário.
Em resposta à tua pergunta, saí pelo incómodo da situação, naquele parque de estacionamento só estava eu e o segurança!

Bjos,
sofa surfer

Anónimo disse...

não devias ter-te sentido incomodado, tinhas acabado de sentir gozo e prazer...devias ter saído, calmo, sereno e com um sorriso nos lábios ;)

Touch disse...

Pois realmente é uma situação, super interessante, cheia de sexy mas aposto que pertençe aos teus melhores momentos ...

Ca voltarei pra ler mais aventuras

Jinhos

Touch

Sofa Surfer disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Sofa Surfer disse...

Ola Touch,
Obrigado pela visita e volta sempre!
;)
Quando puder também te farei uma ou duas visitinhas...
Bjo grande

Pearl disse...

A indescrição alheia pode ser um appeal para certas pessoas!
A tua amiga provou-te isso (literalmente)!
Mas foi muito bom para ti(ambos) mesmo que depois te tenhas sentido embaraçado!
O que vale é mesmo o contacto que mantiveram!

Beijo

Sofa Surfer disse...

Ola Pearl,

De facto tens razão, todos temos o nosso lado voyeurista. Penso também que o voyeurismo não é uma taradisse, quando é feito com o objectivo de observar de uma forma sensual e apreciar a beleza de um ou dois corpos na intimidade, tudo o resto é excessivo e buçal.
E obviamente é excitante para quem o observa, acho que o "truque" é saber observar e apreciar a beleza contida naquilo que se observa sem nunca interferir no processo.
Por outro lado, concordo contigo, pode ser um appeal para muita gente saber que está a ser observado, é um pouco de exibicionismo que também sem entrar em extremos é excitante.

Oberigado mais uma vez, pelo teu comentário.
Volta sempre!

Bjo voyeurista
;)

Sofa Surfer disse...

Ola Cassamia,
Mas não é sempre uma situação constrangedora?

Bjo grande e volta mais vezes!

Anónimo disse...

olá
pode ser de facto uma situação constrangedors, mas eu acho que se me acontecesse a mim, me desmanchava a rir às gargalhadas... e não o faria por constrangimento mas pelo gozo da situação em si... acho eu ;)
volto sempre, conta-nos mais.